quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

APRESENTAÇÃO

Em agosto de 1954, quando eu tinha quatro anos de idade, a minha mãe ganhou um presente do meu pai: um rádio Pionner. Aquilo era o máximo para mim. Todos os dias à tarde ficava em frente do aparelho para escutar os programas de auditório e me encantava com as cantoras e cantores.
O fascínio continuou e, aos oito anos, descobri o Rock and Roll. Saia correndo da escola para ligar o rádio e ouvir, principalmente, Elvis Presley e Celly Campello. O Rock sempre fez parte da minha vida, mas Celly sempre esteve presente no meu coração e no meu imaginário de infância, adolescência etc.
Em três de março de 2003, A Bonequinha que Canta, faleceu, no Hospital Samaritano de Campinas, vítima de câncer. No dia seguinte, o Cemitério dos Flamboyants recebeu o corpo do Brotinho Encantador. Calou-se a voz que embalou e alegrou muitas crianças e jovens, como eu, no final da década de 1950 e inicio da década de 1960.
Não tenho a pretensão de escrever uma biografia sobre Celly Campello. As reportagens contarão isso naturalmente ao longo da obra. Apenas procurei resgatar um pouco da história da Eterna Rainha do Rock Brasileiro. Para tanto transcrevi a maioria das matérias e imagens publicadas sobre ela nos periódicos: Revista do Rádio, Radiolândia, Revista do Rock, Rock News, Melodias, Sétimo Céu, Música, Fatos e Fotos e O Cruzeiro.
Uma vasta iconografia proveniente, principalmente das reportagens, é apresentada como importante registro histórico. A discografia (quase completa) também foi resgatada, desde os 78 RPM até os CDs. Procurei também apresentar uma parte significativa das capas dos discos.
Enfim, isto é o mínimo que posso fazer como historiador para resgatar, pelo menos em parte, a memória da nossa querida Celly.

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